segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Resposta de Cuba à decisão do governo Bush de apertar o cerco ao regime de Fidel Castro:



"Tenho uma mensagem para o senhor, está delirando, está falando com um exército libertador e com combatentes da segurança que impediram mais de 600 tentativas de assassinatos contra Fidel. O senhor se engana, não conhece este povo, que não é da categoria dos mercenários que o senhor paga aqui", expressou Pérez Roque. "A reação em Cuba é de indignação, mas de calma absoluta, firmeza e confiança em nossa força. A palavra de ordem aqui é coragem", enfatizou.

O ministro das Relações Exteriores comentou, além disso, as três novas "iniciativas" de Bush sobre Cuba, que constituem uma prova — disse — de que quase não falta nada para experimentar contra a Ilha.

Referiu-se à disposição manifesta por Bush de considerar a outorga de licenças a organizações não-governamentais e a grupos religiosos para fornecerem computadores aos jovens cubanos e acesso à internet.

"Tal anúncio ridículo levaria à gargalhada se não estivesse inserido neste recrudescimento da política contra Cuba. Num país que, apesar do bloqueio, tem mais de 500 mil computadores instalados, que no ano próximo instalará outras 150 mil e poderá montar 120 mil por ano. Onde funcionam 66 Clubes de Computação para Jovens que dão acesso gratuito à Internet a mais de dois milhões de cubanos por ano".

Também anunciou — continuou Felipe Pérez Roque — que convidará jovens cubanos, filhos de seus mercenários em Cuba, a um programa de bolsas que implementou para a América Latina por três anos. "Tudo isto para um país com 65 universidades, onde hoje estudam 730 mil jovens cubanos e, além disso, tem 30 mil bolsistas de 120 países que estudam gratuitamente".

"Por último, Bush propôs criar um Fundo Internacional para a Liberdade de Cuba, com o objetivo de que outros países dêem o dinheiro para derrubar a Revolução", assinalou o chanceler. O senhor presidente fez um apelo desesperado para que outros adiram ao bloqueio — ressaltou Pérez Roque —, prova de seu isolamento, de que não tem apoio no mundo. "É possível ser o mais poderoso, mas não o mais respeitado. A comunidade internacional não aprova sua política e hoje o repúdio ao bloqueio genocida é quase universal".

Fonte: Granma

Publicado em 25 de outubro de 2007

Nenhum comentário: