O Blooooog do milênio!!! Música, arte, cinema, entretenimento, polêmicas, poesias, história, futebol arte, política e tudo o mais que faz da vida uma aventura errante.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Tristeza não tem fim, felicidade sim??
O importante agora é pensar no que foi e no que poderá ser.
Respirar tranquilamente pela primeira vez e refletir sobre tudo que se passou de maneira tão alucinante.
Agora é hora de reflexão e replanejamento, sem desespero, sem angustia e sem culpa...
Apenas viver a vida tendo a certeza de que, independente dos humores, doamos o melhor de nós para as pessoas, mesmo que elas não percebam ou não entendam.
Importante é continuar a caminhar aprendendo a aprender...
e depois deste momento triste continuar em busca da felicidade!!!
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Particular versus pública: inventário das diferenças.
Alunos da federal e da etesp debatendo se estas escolas são iguais ou não as particulares... depois de um breve tempo, posto que tudo nesta geração é "fast", chegam a conclusão:
"_ Não é meu, se vc tirar nota vermelha lá vc consegue reclamar para o diretor e fazer ele mandar o cordenador mudar sua nota?
_Não!
_Então não é igual a particular."
Precisa dizer mais.
rsrsrsrs
domingo, 16 de agosto de 2009
Depois de tanta baboseira do Danilo Gentili sobre a falta de preconceito no Brasil, leiam uma mostra da real "democracia racial"
Homem negro espancado, suspeito de roubar o próprio carro
Por Notícia da agência Afropress 14/08/2009 às 12:40
Tomado por suspeito de um crime impossível - o roubo do seu próprio carro, um EcoSport da Ford - o funcionário da USP, Januário Alves de Santana, 39 anos, foi submetido a uma sessão de espancamentos com direito a socos, cabeçadas e coronhadas, por cerca de cinco seguranças do Hipermercado Carrefour, numa salinha próxima à entrada da loja da Avenida dos Autonomistas, em Osasco. Enquanto apanhava, a mulher, um filho de cinco anos, a irmã e o cunhado faziam compras.
A direção do Supermercado, questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP, afirma que tudo não passou de uma briga entre clientes.
O caso aconteceu na última sexta-feira (07/08) e está registrado no 5º DP de Osasco. O Boletim de Ocorrência - 4590 - assinado pelo delegado de plantão Arlindo Rodrigues Cardoso, porém, não revela tudo o que aconteceu entre as 22h22 de sexta e as 02h34 de sábado, quando Santana - um baiano há 10 anos em São Paulo e que trabalha como Segurança na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, há oito anos - chegou a Delegacia, depois de ser atendido no Hospital Universitário da USP com o rosto bastante machucado, os dentes quebrados.
Ainda com fortes dores de cabeça e no ouvido e sangrando pelo nariz, ele procurou a Afropress, junto com a mulher - a também funcionária do Museu de Arte Contemporânea da USP, Maria dos Remédios do Nascimento Santana, 41 anos - para falar sobre as cenas de terror e medo que viveu. "Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus".
Santana disse pode reconhecer os agressores e também pelo menos um dos policiais militares que atendeu a ocorrência - um PM de sobrenome Pina. "Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa, que não tem problema", teria comentado Pina, assim que chegou para atender a ocorrência, quando Santana relatou que estava sendo vítima de um mal entendido.
Depois de colocar em dúvida a sua versão de que era o dono do próprio carro, a Polícia o deixou no estacionamento com a família sem prestar socorro, recomendando que, se quisesse, procurasse a Delegacia para prestar queixa.
Terror e medo
"Cheguei, estacionei e, como minha filha de dois anos, dormia no banco de trás, combinei com minha mulher, minha irmã e cunhado, que ficaria enquanto eles faziam compra. Logo em seguida notei movimentação estranha, e vi dois homens saindo depressa, enquanto o alarme de uma moto disparava, e o dono chegava, preocupado. Cheguei a comentar com ele: "acho que queriam levar sua moto". Dito isso, continuei, mas já fora do carro, porque notei movimentação estranha de vários homens, que passaram a rodear, alguns com moto. Achei que eram bandidos que queriam levar a moto de qualquer jeito e passei a prestar a atenção", relata.
À certa altura, um desses homens - que depois viria a identificar como segurança - se aproximou e sacou a arma. Foi o instinto e o treinamento de segurança, acrescenta, que o fez se proteger atrás de uma pilastra para não ser atingido e, em seguida, sair correndo em zigue-zague, já dentro do supermercado. "Eu não sabia, se era Polícia ou um bandido querendo me acertar", contou.
Os dois entraram em luta corporal, enquanto as pessoas assustadas buscavam a saída. "Na minha mente, falei: meu Deus. Vou morrer agora. Eu vi essa cena várias vezes. E pedia a Deus que ele gritasse Polícia ou dissesse é um assalto. Ele não desistia de me perseguir. Nós caímos no chão, ele com um revólver cano longo. Meu medo era perder a mão dele e ele me acertar.
Enquanto isso, a mulher, a irmã, Luzia, o cunhado José Carlos, e o filho Samuel de cinco anos, faziam compras sem nada saber. "Diziam que era uma assalto", acrescenta Maria dos Remédios.
Segundo Januário, enquanto estava caído, tentando evitar que o homem ficasse em condições de acertar sua cabeça, viu que pessoas se aproximavam. "Eu podia ver os pés de várias pessoas enquanto estava no chão. É a segurança do Carrefour, alguém gritou. Eu falei: Graças a Deus, estou salvo. Tô em casa, graças a Deus. Foi então que um pisou na minha cabeça, e já foi me batendo com um soco. Eu dizia: houve um mal entendido. Eu também sou segurança. Disseram: vamos ali no quartinho prá esclarecer. Pegaram um rádio de comunicação e deram com força na minha cabeça. Assim que entrei um deles falou: estava roubando o EcoSport e puxando moto, né? Começou aí a sessão de tortura, com cabeçadas, coronhadas e testadas", continuou.
Sessão de torturas
"A sessão de torturas demorou de 15 a 20 minutos. Eu pensava que eles iam me matar. Eu só dizia: Meu Deus, Jesus. Sangrava muito. Toda vez que falava "Meu Deus", ouvia de um deles. Cala a boca seu neguinho. Se não calar a boca eu vou te quebrar todo. Eles iam me matar de porrada", conta.
Santana disse que eram cerca de cinco homens que se revezavam na sessão de pancadaria. "Teve um dos murros que a prótese ficou em pedaços. Eu tentava conversar. Minha criança está no carro. Minha esposa está fazendo compras, não adiantava, porque eles continuaram batendo. Não desmaiei, mas deu tontura várias vezes. Eu queria sentar, mas eles não deixavam e não paravam de bater de todo jeito".
A certa altura Januário disse ter ouvido alguém anunciar: a Polícia chegou, sendo informada de que o caso era de um negro que tentava roubar um EcoSport. "Eles disseram que eu estava roubando o meu carro. E eu dizia: o carro é meu. Deram risada."
A Polícia e o suspeito padrão
A chegada da viatura com três policiais fez cessar os espancamentos, porém, não as humilhações. "Você tem cara de que tem pelo menos três passagens. Pode falar. Não nega. Confessa que não tem problema", comentou um dos policiais militares, enquanto os seguranças desapareciam.
O policial não deu crédito a informação e fez um teste: "Qual é o primeiro procedimento do segurança?". Tonto, Januário, Santana disse ter respondido: "o primeiro procedimento é proteger a própria vida para poder proteger a vida de terceiros".
Foi depois disso que conseguiu que fosse levado pelos policiais até o carro e encontrou a filha Ester, de dois anos, ainda dormindo e a mulher, a irmã e o filho, atraídos pela confusão e pelos boatos de que a loja estava sendo assaltada. "Acho que pela dor, ele se deitou no chão. Estava muito machucado, isso tudo na frente do meu filho", conta Maria dos Remédios.
Sem socorro
Depois de conferirem a documentação do carro, que está em nome dela, os policiais deixaram o supermercado. "Daqui a pouco vem o PS do Carrefour. Depois se quiserem deem queixa e processem o Carrefour", disse o soldado.
Em choque e sentindo muitas dores, o funcionário da USP conseguiu se levantar e dirigir até o Hospital Universitário onde chegou com cortes profundos na boca e no nariz. "Estou sangrando até hoje. Quando bate frio, dói. Tenho medo de ficar com seqüelas", afirmou.
A mulher disse que o EcoSport, que está sendo pago em 72 parcelas de R$ 789,00, vem sendo fonte de problemas para a família desde que foi comprado há dois anos. "Toda vez que ele sai a Polícia vem atrás de mim. Esse carro é seu? Até no serviço a Polícia já me abordaram. Meu Deus, é porque ele é preto que não pode ter um carro EcoSport?", se pergunta.
Ainda desorientado, Santana disse que tem medo. "Eu estou com vários traumas. Se tem alguém atrás de mim, eu paro. Como se estivesse sendo perseguido. Durante a noite toda a hora acordo com pesadelo. Como é que não fazem com pessoas que fizeram alguma coisa. Acho que eles matam a pessoa batendo", concluiu.
sábado, 15 de agosto de 2009
Deputado do PV de SP mostra como Serra funciona: um horror!
O Conversa Afiada aceita a sugestão do amigo navegante Geraldo S. Chaves e reproduz entrevista do deputado estadual Capitão Olímpio ao blog Outro Lado da Notícia:
Deputado rompe com o PV e alerta Marina
Em entrevista ao Brasília Confidencial, o deputado estadual Major Olimpio, de São Paulo, acaba de romper com o PV. Em entrevista ao Brasília Confidencial, ele afirma que o PV abre mão até de seus projetos ambientais em nome de um “apoio cego” à aliança PSDB-DEM. Rebelado desde o início do mandato, em 2006, Major Olímpio aponta o fisiologismo do partido e a censura que o PV impôs a suas denúncias contra o Governo José Serra (PSDB). Para a senadora Marina Silva (PT), que pode fazer o caminho contrário, aderindo ao PV para concorrer à Presidência da República, ele manda um recado: “Você não merece esse engodo”.
Policial militar por 29 anos, eleito em 2006 pelo PV com 52.386 votos para a Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado fez um acordo com o partido e ficou com o mandato, depois de alegar justa causa para deixar a legenda. PT, PDT, PSOL e PTB estão sondando o deputado, que adianta: “Não vou simplesmente trocar de cela”.
O senhor deixou o PV ou foi o PV que o deixou?
Eu deixei o PV. Entrei com uma ação na Justiça, inclusive, alegando justa causa. Depois, recentemente, eles me procuraram para um acordo. Fiquei com o mandato e retirei a ação.
O que o senhor alegou nessa ação?
Até as censuras e discriminações que sofri. Para você ter uma idéia, eu fui proibido de fala em nome do partido. Fui excluído da vice-liderança… O caso é que, nas eleições passadas, o PV teve candidato próprio em São Paulo e, portanto, não compunha a base de apoio do José Serra (PSDB). Então, legal e moralmente, não há nenhum compromisso do PV com esse governo.
O senhor faz oposição isolada ao governador Serra. Como isso começou?
Eu não poderia jamais, como filho de servidor, como policial durante 29 anos em São Paulo, me prostrar diante desse desmonte, desse absurdo que o governador tem feito no serviço público, na polícia. Eu não me elegi para me prostrar diante do governador. O PV fez isso em troca de um cargo, de uma Secretaria de Assistência Social. E em troca de duas secretarias do aliado de Serra, o prefeito Gilberto Kassab (DEM). Eu descobri que a candidatura do PV foi um jogo de cena. Eu entrei nessa porque nunca tive muita habilidade política, nessa política de cartas marcadas. Em minha vida, eu passei 29 anos na polícia, correndo atrás de bandidos. Eu não soube entender que era tudo uma grande armação. Foi uma campanha armada para que eles se jogassem depois nos braços de Serra e Kassab.
Como o senhor percebeu isso?
Logo no começo do mandato eu entendi. Meus sete colegas de bancada votaram em favor de vetos de Serra a projetos ambientais. Um deles era para a despoluição dos rios. Olha, eles se esqueceram até dos princípios ambientais. É uma obediência cega ao Serra. Chega ao absurdo, ao desrespeito absoluto ao eleitor. Eles (os deputados do PV) nem comparecem muito às sessões. Por causa do meu comportamento, fui destituído da condição de vice-líder e nem podia mais falar pelo partido nas sessões. Eu virei um deputado zumbi. CPIs, então, nem pensar. A coisa que eu mais aprendi na minha carreira policial foi investigar bandidos. Mas nunca vi uma CPI nessa Assembleia de São Paulo. Até meus projetos o PV mandou que eu retirasse. Um deles, por exemplo, previa melhorias nas condições salariais dos policiais, que é o meu setor eleitoral. Queriam me destruir no meu segmento.
O senhor propôs uma CPI para investigar o Governo Serra?
Sim, em 2007. Vou falar disso porque tenho informações fidedignas. As tropas me informam de tudo e eu documento. Mas não consegui assinaturas suficientes para uma CPI. O fato é que os helicópteros da Polícia Militar viraram táxi-aéreo de “aspones” e secretários do governador. Para você ter uma idéia, houve um sábado (em 2007) que o Goldman (Alberto Goldman, vice-governador de São Paulo) pegou seus chinelinhos e seu cachorro e chamou um “táxi-aéreo do governo”, que era, na realidade, um helicóptero de resgates da PM, para ir passear em Campos do Jordão. E isso ainda acontece nesse governo. As madames, mulheres dos usuários desse “serviço”, reclamaram então que nos helicópteros havia fuzis e elas não gostavam dos fuzis no seu táxi-aéro. Mandaram tirar; e a PM teve que retirar. Olha, isso é o fim do mundo. Fico revoltado, porque esses helicópteros devem servir para as ações policiais, não para transportar madames nem gente que quer passear com o cachorrinho em Campos do Jordão, nos sábados ensolarados. Mas o PV me mandou calar a boca.
E o senhor não denunciou de outra forma?
Sim, pedi a CPI e também denunciei o caso à Procuradoria da Justiça do Estado de São Paulo. Sabe qual foi o resultado? O parecer foi de que esse uso dos helicópteros pelo governo é legítimo. Mesmo com as aeronaves de socorro. Então, o governador pode tudo.
Houve alguma outra situação em que o senhor ficou indignado?
Muitas. Quando houve a inundação no Maranhão, São Paulo mandou 30 bombeiros para lá. Eles foram enviados em um avião da FAB. Ajudaram e tal. Na volta, não tinha mais como eles voltarem no avião da FAB. Sabe o que o governo paulista fez? Nada. Os 30 bombeiros passaram três dias molhados, feridos, cansados, no aeroporto do Maranhão. O governo paulista não queria pagar passagens para os 30 bombeiros voltarem para suas casas, depois dessa missão autorizada. No último dia 3 eu fiz essa denúncia no Plenário. Sabe como eles voltaram? Nós, policiais, pagamos as passagens para os colegas com um fundo nosso mesmo, que mantemos para garantir café e bolachinhas nos quartéis. Nós, policiais, pegamos desse dinheiro e pagamos as passagens para os colegas. Na volta, eles nos contaram que não receberam sequer as diárias pelos dias que passaram lá, ajudando a salvar vidas. Como é que eu, um policial por 29 anos, posso apoiar esse governador?
O senhor já decidiu seu futuro político? Vai se filiar a um partido de oposição?
Olha, por enquanto, só tenho duas certezas: nunca mais o PV nem o PSDB e seus apoiadores. Eu não posso sair de uma cela para entrar em outra cela. Tenho até o dia 30 de setembro para decidir. Fui convidado pelo PT, PSOL, PDT, PTB. Eu me dou muito bem com o PTB, por exemplo, mas eles também apóiam o Serra. Então, eu vou avaliar isso muito bem, porque agora o mandato é meu, não do PV.
Nesse momento em que o senhor rompe com o PV, a senadora Marina Silva (PT) avalia a sua adesão ao partido para garantir uma bandeira ambiental para disputar a Presidência da República. O senhor daria algum recado à senadora?
Muito claramente: Marina, pense muito bem. Você tem uma história de vida… Os princípios do PV são fantásticos no papel, na conversa. Mas não são reais. Você não merece esse engodo.
sábado, 30 de maio de 2009
"DEDUÇÃO"
CORTA AO MEIO,
EM PEDAÇO OU EM FATIA.
O MEDO
DO SEU JEITO
DESTRÓI A FANTASIA.
PICA
MÓI E TRITURA
SEU DESEJO PELA VIDA.
CãRiùá - TaTaRaNa
segunda-feira, 25 de maio de 2009
- "Feliz é a inocente vestal; Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida. Brilho eterno de uma mente sem lembranças; Toda prece é ouvida, toda graça se alcança."
- - Poema de Alexander Pope, citado no filme "Brilho Eterno de uma Mente sem lembranças"
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Pastor João E A Igreja Invisivel
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas e Marcelo Nova
Eu não sei se é o céu ou o inferno
Qual dos dois você vai ter que encarar
E foi pra não lhe deixar no horror
Que eu vim para lhe acalmar
Se o pecado anda sempre ao seu lado
E o demônio vive a lhe tentar
Chegou a luz no fim do seu túnel, minha filha
O meu cajado vai lhe purificar
Pois eu transformo água em vinho,
Chão em céu, pau em pedra, cuspe em mel
Pra mim não existe impossível
Pastor João e a igreja invisível (4x)
Para os pobres e deseperados
E todas as almas sem lar
Vendo barato a minha nova água benta
Três prestações, qualquer um pode pagar
O sucesso da minha existência
Está ligado ao exercício da fé
Pois se ela remove montanhas
Também tráz grana e um monte de mulher.
Pois eu transformo água em vinho,
Chão em céu, pau em pedra, cuspe em mel
Pra mim não existe impossível
Pastor João e a igreja invisível (2x)
Haa! Pastor João e a igreja invisível (3x)
Best Seller
Raul Seixas
Composição: Marcelo Nova/ Raul Seixas
O Best Seller do momento
É um livro agourento
Que ninguém entende mas
Todo mundo quer ler
Ler pra ter cultura e como acabaram
com a censura
A mídia agora é o nosso Aiatolá
Ah, mas não se importe não
No final o bandido casa
com o mocinho
E o Best Seller vai pra
milésima edição
Ah, mas não se importe não
No final o bandido casa
com o mocinho
E o Best Seller vai pra
milésima edição
O presidente conversa com Sting
E é você quem não distingue
Quais são os índios que vão
tomar no Xingu
Ai meu Deus que agonia
Como toda essa pontaria
A pomba escapa (e quem se ferra)
E quem se ferra é o urubu
Ah, mas não se importe não
No final o bandido casa
com o mocinho
E o Best Seller vai pra
milésima edição
Ah, mas não se importe não
No final o bandido casa
com o mocinho
E o Best Seller vai pra
milésima edição
Se já não existe inteligência
Então vamos bater continência pra
esse indício
De resquício militar
(um, dois, três, quatro)
E como é tudo a mesma merda,
Antes que chegue a vida eterna
Eu vou pedir asilo ao Paraguai
Ah, mas não se importe não
No final o bandido casa
com o mocinho
E o Best Seller vai pra
milésima edição...
Século XXI
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas e Marcelo Nova
Há muitos anos você anda em círculosJá não lembra de onde foi que partiu
Tantos desejos soprados pelo vento
Se espatifaram quando o vento sumiu
Você vendeu sua alma ao acaso
Que por descaso tava ali de bobeira
E em troca recebeu os pedaços
Cacos de vida de uma vida inteira
Se você correu, correu, correu tanto
E não chegou a lugar nenhum
Baby oh Baby bem vinda ao Século XXI
Você cruzou todas as fronteiras
Não soube mais de que lado ficou
E ainda tenta e ainda procura
Por um tempo que faz tempo passou
Agora é noite na sua existência
Cuja essência perdeu o lugar
Talvez esteja aí pelos cantos
Mas está escuro pra poder encontrar
Se você correu, correu, correu tanto
E não chegou a lugar nenhum
Baby oh Baby bem vinda ao Século XXI
terça-feira, 17 de março de 2009
Eu à deriva!!! Muito triste para pensar antes de escrever
O que fazer?
Se não dá pra escolher como viver?
...
Entorpecer a vida ou planejar a morte?
"Oh caro Brutus a culpa nãe é das estrelas, mas sim de nós mesmos"
Shakespeare
Vivo rodeado de hipócritas arrogantes que andam com a Bíblia na mão mas nunca a abrem para aprender o que diz nela...
O que Lutero diria disso...?
O que virou o protestantismo?
Se não quero enfrentar uma situação eu canto um hino em voz alta para chamar a atenção...?
Deus me transformou...dizem...
em cantores???
por que a vida continua igual:
os mesmos rancores, as mesmas picuinhas, os mesmos hábitos
É até engraçado,
agora que leio o que escrevo, percebo a mediocridade de todos, inclusive a minha,
que deixo entristecer meu coração por conta disto e daquilo.
e vou continuar a deriva neste mundo de sombras,
quem sabe um dia eu saio da caverna...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Mudança???
As mudanças não são fáceis nem indolores, nos colocam em um turbilhão de pensamentos e ações.
Alguns exemplos que me passam pela cabeça: na escola no início do ano começam os murmurios, isso não tem jeito, não muda...
Nas Igrejas se procuram as mudanças mas o negócio é esperar a mão de Deus fazer, o crente mesmo prefere ficar sentado esperando....
Eu penso que essas posturas dizem mais das pessoas que as tomam do que dos outros que são criticados por elas, aqueles que falam em mudança e logo após se apoiam no costume ou em Deus para não efetivá-las estão dizendo: EU NÃO MUDO!!!.
É mais fácil fazer crer que o mundo não vai mudar do que confessar a própria mediocridade.
Covardes fantasiados de coragem...
Lobos em pele de cordeiro...
Se resumem a uma fantasia que atravessa o carnaval e continua a nos ludibriar ano afora.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
EMBORA ESTEJAMOS VIVOS,
"ELES" TAMBÉM ESTÃO.
DITO ISSO,
SEJAS BOM...
...MAS NÃO DESCUIDES!
Afinal é preciso manter a calma e...
"Domesticar para não ser devorado"
Não é preciso consenso nem arte,
nem beleza ou idade:
a vida é sempre dentro e agora.
(a vida é minha para ser ousada.)
A vida pode florescer
numa existência inteira.
Mas tem de ser buscada,
tem de ser conquistada.
"Lya Luft em Perdas & Ganhos"
domingo, 18 de janeiro de 2009
Sabedoria do bambu
Depois de uma grande tempestade, o menino perguntou ao seu avô:
- Vovô, me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que
precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com
vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?
- Filho, o bambu permanece em pé porque, ao contrário da figueira, teve
a atitude correta diante da tempestade. Se você tiver a grandeza,
flexibilidade e a humildade dele, vai experimentar o triunfo e a paz em
seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina é que é preciso ter
flexibilidade e humildade diante dos problemas. Em vez de ‘bater de
frente’ com o vento, ele se curva.
A segunda verdade é que o bambu cria raízes profundas. É muito difícil
arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima do solo ele tem para
baixo. Nós também precisamos aprofundar a cada dia nossas raízes em
nossa essencia, através do autoconhecimento.
A terceira verdade é que um pé de bambu nunca está sozinho, ele permite
que nasçam outros a seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão
sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma
árvore. Nós também precisamos aprender que sozinhos não vamos muito
longe.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos, que se
tornem obstáculos ao seu crescimento. Nós perdemos muito tempo na vida
tentando proteger nossos galhos, que são as coisas insignificantes a que
damos excessivo valor.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de nós. Sabe que se crescesse sem
nós seria muito fraco. Os nós são gerados através dos problemas e
dificuldades que superamos. Não devemos pedir a Deus que nos livre dos
problemas, mas que tenhamos discernimento e neutralidade para aprender
com eles.
A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos
esvaziarmos de tudo aquilo que nos limita, das crenças limitantes,
memórias enfraquecedoras, e do excesso de pensamentos que tiram nossa
paz, não seremos felizes e realizados.
A lição do bambu chinês
Um escritor americano escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês": você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.
Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,de nossos sonhos... especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas)
É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.
Tenha sempre dois hábitos:
Persistência e Paciência, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.
Autor desconhecido