Proposta curricular feita pelo Estado - indicação para os professores nas primeiras semanas...
História: diversidade, trabalho, cultura e sociedade
Nada de começar, outra vez (como sempre!), insistindo na importância da História (IMAGINA, PRA QUE LEMBRAR QUEM ACABOU COM A AVALIAÇÃO EM SÃO PAULO...... MEMÓRIA, HISTÓRIA, CRÍTICA, PRA QUÊ?) para a formação de cidadãos críticos,
para a percepção da identidade social,
para a preservação da memória – individual e
coletiva – etc.
Na verdade, quando palavras e idéias são repetidas infinitas vezes,
duas coisas podem acontecer: ou elas se tornam verdades
irrefletidas – como bem sabia o responsável pela propaganda
nazista, Goebbels, (???)ou têm seu sentido esvaziado, como parece ser o caso das ladainhas,(???) repetidas mecanicamente,
sobre a dependência recíproca entre consciência histórica e condição humana.
Nós(QUEM?) que trabalhamos com a disciplina,
sabemos que quem desconhece a História, não conhece a si
mesmo. Como educadores, ficamos tristes com isso e, muitas vezes,
pensamos(OPS, NÓS PENSAMOS?, QUEM PEDIU MINHA OPINIÃO?)
em desistir: “Paciência, se os alunos não querem aprender, azar deles.
Eles é que escolheram fazer parte da multidão inconsciente,
e eu não tenho nada a ver com isso e pronto”. Será?
Ora, não é só na História que a “coisa” pega. Enquanto – com razão – orgulhamo-nos de nossos atletas e de nossa Natureza exuberante,
ficamos envergonhados com nosso desempenho educacional, em
todas as áreas. E aqui não importam(???) as classificações internacionais,
que nos colocam lá embaixo no
ranking que mede o desempenho dos estudantes,
em vários países do mundo. Não é para os outros que
devemos “caprichar” na imagem, mas sim de frente para o
espelho nosso de cada dia, que é para onde
podemos repetir o verso que deu nome à música de Renato Russo:
“Que País é esse?” Pois é, mas nada
nos proíbe de perguntar: “Que País poderia ser esse?”
Ora, faz anos que nossos alunos “pulam” de degrau em degrau, apenas impulsionados pelo culto às
estatísticas maquiadas (por quem mesmo?), e chegam ao final do ensino médio quase sem saber ler.(porque mesmo? ) Depois, para alguns,
ainda vêm a quimera, quase sempre frustrada, da vaga na
universidade ou de um bom emprego, e é então que,
para a imensa maioria, o sonho vira pesadelo.
Isso não quer dizer que nós, professores(as),(OPS, QUER DIZER
GOVERNO, QUE COMEÇOU A MODALIDADE QUASE OLÍMPICA
DE "LANÇAMENTO DE ALUNO" DA 1ª SÉRIE AO FIM DO ENSINO
MÉDIO COM PAUSA SÓ PARA O RECREIO)
devamos assumir todas as culpas pela situação de nossa
Educação, já que – historicamente – é fácil
acompanhar a evolução da crise.
Também não adianta culpar
o governo, pois a política – em sentido amplo – é um dos mais fiéis
reflexos da sociedade.
Quem sabe as elites, eternamente preocupadas em
defender seus privilégios e interesses?
(VAI VER A CULPA É DO FIDEL!!!)
Há, ainda, pais e até professores
que culpam os estudantes, que só se interessam
por coisas que nada têm a ver com a cultura.
(TÍPICO COMENTÁRIO DE QUEM NÃO DÁ AULA
E NÃO SABE A RELAÇÃO QUASE FAMILIAR QUE
AGENTE PASSA A TER COM ALUNOS CARENTES
ATÉ DE FAMÍLIA!!!)
E assim, como na velha brincadeira da garrafa
que se põe a girar no meio da roda, o dedo que
aponta
possíveis responsáveis muda de direção,
enquanto a educação parece afundar no lodo.
(ÓTIMA ELOCUBRAÇÃO NUM DOCUMENTO,
FOI UMA LUZ SABER DISSO!!!)
Se o problema é grande, como sabemos,
melhor tentar resolvê-lo parte por parte, cada um assumindo,
realisticamente, sua parcela de responsabilidade.
Pois é, caro(a) professor(a), é a partir dessas idéias
e compromissos (COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO TAMBÉM
PASSA PELOS RESPEITO AOS EDUCADORES E EDUCANDOS,
SEM AUXÍLIO DIGNO DE TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO,
RECEBENDO 5,25 POR HORA AULA, O QUE NUMA SALA DO ESTADO
DÁ APROXIMADAMENTE R$0,13 CENTAVOS POR ALUNO E DE
OUTRO LADO DÁ 1'25'' - 'HUM MINUTO E VINTE E CINCO SEGUNDOS' -
DE ATENÇÃO PRA CADA ALUNO POR PARTE DO EDUCADOR MAIS
ATENTO...
ISTO É EDUCAÇÃO COM RESPEITO?
RESPEITO AO EDUCADOR E AO ALUNO?)
que estamos aqui, mais uma vez,
envolvidos com a maravilhosa utopia(NISSO EU CONCORDO, É UMA
UTOPIA)
de trabalhar pela educação pública, a única a que tem acesso a
imensa maioria da população, acreditando que, desta forma,
será possível abrir melhores caminhos
para o amanhã. Até para que, um dia(SE O GORVERNO
MUDAR OU REFLETIR COM SERIEDADE!!), a História –
a que se vive e a que se estuda – possa ser outra.
Inicialmente, é fundamental que você entre em sintonia
com o Jornal do Aluno, pois os dois materiais foram
elaborados em direta sintonia, a fim de imprimir o
necessário entrosamento para desenvolver as atividades
propostas. Para cada uma delas, você dispõe de uma breve
descrição, um quadro-resumo e a programação
das aulas, propriamente ditas. Além disso, há aqui sugestões
de avaliação, a partir das expectativas
que orientaram o planejamento da Revista e das competências
e habilidades que visamos desenvolver.
LEIA MAIS NO SITE: educacao.sp.gov.br
ACESSE O LINK SÃO PAULO FAZ ESCOLA E LEIA NA
AS PROPOSTAS DO ESTADO.
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